Com o Natal se aproximando, o destino não poderia ter sido diferente: família. O fato de estarem na Suíça apenas tornas as coisas mais interessantes.
Meu voo para Genebra (Genf, em alemão) partiu depois de uma hora de atraso, em função da nevasca que fustigava a cidade. O avião precisou ser descongelado (de-iced), para que pudesse seguir. Já em Genebra, me encontrei com tia Goreti, meu primo Joel e sua namorada Rosanne. Juntos saimos à descoberta dessa cidade maravilhosa, debaixo de agradáveis 14 graus de temperatura.
A mais internacional das vilas suíças, Genf possui pouco mais de 200 mil habitantes (a Suíça inteira tem sete milhões). É a sede de diversos órgãos internacionais, particularmente a Cruz Vermelha Internacional e organizações como a internacional do Trabalho, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, tendo as próprias Nações Unidas aí um palácio.
É cortada pelo rio Rhône e encrustada no lado sul do lago Lemán. O rio é de um verde cristalino e o lago imenso, como um oceano. É também a cidade natal de um ilustre cidadão: Jean-Jacques Rousseau. A arquitetura é marcada por cores claras, bege e branco, ao contrário de Hamburg, o que a torna ainda mais bela. Por todos os lados há joalherias com os famosos relógios e canivetes suíços - um orgulho nacional.
Já em Sierre, cidade de tia Goreti, pude rever Alain e meu outro primo, Pablo. Fomos em busca de uma árvore de Natal e descobrir um pouco mais de Sierre. Fica no interior da Suíça, em meio aos Alpes, na região de Valais. Está a alguns minutos das mais famosas estações de esqui da Suíça e da Europa, como Crans-Montana, onde Roger Moore tem residência fixa.
Foi exatamente aí onde esquiei pela primeira vez. A preparação é complicada: ajustar esqui, vestir todas as roupas a prova de vento, noções básicas etc. Mas uma vez esquiando, a sensação é incrível! Claro que fiquei na pista junto com as crianças de 3 anos, mas e daí? Depois de rápidos avanços, passamos no segundo dia para uma pista profissional, a de Aminonah. Essa me quebrou todo. Demasiado inclinada, exigia movimentos rápidos e um equilíbrio fora do comum. Uma senssibilidade que se adquire com tempo, tempo este que não tive.
A noite de Natal passamos com a família de Alain, num típico casebre das montanhas - aconchegante e belamente decorado, com uma vista incrível para os Alpes. As aldeias ao topo parecem jóias, pequenas gemas. Um momento inesquecível.
E como o tempo não pára, já estou de volta em Hamburg, planejando o Silvester/Reveillon e programando as futuras aventuras em solo europeu.
Novamente, Feliz Natal a todos!
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