segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Stockholm - A capital da Escandinávia


Assim se auto-intitula a capital sueca - não à toa. Entre os dias 15 e 17 de Janeiro visitei esta cidade incrível. Mais uma que certamente entrou na lista das mais lindas que já vi.

Após sete horas de viagem (entre dois ônibus e avião), chegamos em Stockholm às 9 da noite, na sexta-feira. De seguida, foi deixar as malas no albergue e fazer o primeiro reconhecimento da área. O albergue é um navio do século passado retirado. Dormimos em cabines no próprio navio - uma experiência interessante.


Com seus aproximadamente 1,5 milhão de habitantes, Stockholm é uma cidade em meio a ilhas, rio e mar. A temperatura no inverno gira em torno de -15 graus Celsius, sendo que tivemos sorte, já que não desceu abaixo de -3 durante o período em que a visitamos. Mesmo assim, acreditem, isso é muito frio. A cidade possui uma arquitetura única, com prédios antigos e imponentes em toda esquina. É como caminhar num museu ao céu aberto. O bairro de Old Town é particularmente belo, em função da ruas estreitas e enladeiradas, repletas de bares e restaurantes, que lembram em diversos aspectos a baixa de Coimbra ou o Rossio em Lisboa.

A Suécia adota como sistema político uma monarquia parlamentarista - semelhante à britânica, porém ainda mais simbólica, na qual os membros da "realeza" não devem, em hipótese alguma, expressar posição política. Há vários monumentos na cidade que remetem à realeza - palácio real, biblioteca real, jardim real etc.
A língua é o sueco, um misto de inglês e alemão, com apenas alguns fonemas diferentes. Ao ler cartazes na rua, conseguia pegar algumas coisas, mas apenas ouvindo não chego lá. Um exemplo: ajuda em inglês é Help; em alemão é Hilfe. Em sueco é Hälfe (o "ä" tem som de "e").

Uma desvantagem não apenas de Stockholm, como também de outras cidades nórdicas, está no custo de vida - colocou Hamburg no chinelo. A população paga impostos embutidos em tudo, que depois são revertidos em qualidade de vida. Assim, o Estado garante uma porção de coisas. O país não ingressou na zona Euro e adota como moeda a Coroa Sueca (10 coroas valem 1 euro). No primeiro dia, pagamos 6 euros numa cerveja normal ("Abro", 400ml) num bar/discoteca. No segundo dia, foi a vez de uma Mariestads por 5,40 euros, num bar de estudantes (só na fama). 

Falando em cerva, há uma lei nacional em vigor que visa proteger os bares locais e evitar o consumo de bebidas por menores de idade (20 anos). Os supermercados e kiosques só podem vender cervejas com, no máximo, 3,5% de volume alcólico, ou seja, água com aroma. Para as bebidas mais fortes há uma loja específica, mas que fecha as portas às 7 da noite e não abre aos domingos... Com isso, resta a opção de beber nos bares, onde o preço é o que coloquei há pouco. É isso, ou comprar com antecedência e organizar uma festa privada.

Uma viagem agradável, numa cidade belíssima. Mas que deve ser infinitamente mais encantadora no verão. Fico devendo uma visita nesse temporada. Seguem algumas fotos. Reparem no branco não... deve ser problema de minha máquina...



Abraços as todos!

0 comentários:

Postar um comentário