No sábado, fui com Andreas para o Museum fur Volkerkunde, onde acontecia o Festival anual de cultura latinno-americana de Hamburg. Um evento organizado pela Associação Juvenil Internacional (IJEL), seccional Hamburg, que pretende expor um pouco da cultura latino-americana (pratos, bebidas, música, arte etc) e discutir temas da atualidade. O desse ano foi imigração (ilegal) e a condição dos imigrantes na Alemanha.
Aconteceu no sábado e no domingo, mas só fui no sábado. Teve exposição de obras de artistas latinos, três shows e depois discotecagem com muitas salsa até tarde da noite. Foi tudo muito bom, mas uma das bandas em especial foi fantástica. Um grupo de ska, daqui de hamburgo, mas composto por um portugues, um venezuelano, um mexicano, um chileno e dois alemães. Durante o show eles simularam entradas ilegais noutro país, com efeitos sonoros de helicópteros, polícia etc. Um teatro, seguido de letras ácidas sobre imigração, mas cantadas em espanhol, quando os alemães é que deveriam entender o que estava sendo dito. Quem tiver interesse, é só checar o myspace Sexto Sol.de. Muito bom!
O interessante durante todo o festival, é que em nenhum momento vi o nome Brasil em canto nenhum. Várias vezes as bandas mencionavam os países da américa latina, incluindo el salvador, nicarágua e tudo mais, menos Brasil. Pra todos os efeitos, acho que não somos considerados latino-america... talvez por termos sido colonizados pelos portugueses...(sic!) Devem pensar que temos nossa própria unidade geográfica, separada da américa latina e da américa do sul, ou simplesmente não entendem a dimesão do termo "latina", confundindo com o idioma espanhol. Vou falar com Sarah sobre isso.
Hoje, dia de domingo, aproveitei pra descansar do show e saborear um delicioso espaghetti ao alho e óleo, daqueles que demora 20 minutos pra ficar pronto. O lema aqui é: quanto mais rápido melhor.
Tchuss!
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