O dia hoje foi puxadíssimo!
Pela manhã não tive aulas. Em compensação, pela tarde a primeira aula, de Direito Ambiental, começou às 14 em ponto e a última, de Direito dos Povos (Internacional Público) acabou às 20, em ponto, sem tempo para intervalo entre elas. No meio termo, tive Direito Comercial Internacional, entre as 16 e as 18.
Se em português uma carga de 6 horas seguidas de aulas é pesada, agora acrescente a isso o idioma alemão. Quando acho que estou progredindo no alemão, aí vem uma aula como a de direito ambiental e diz que não. O professor não usava microfone e falou sobre dados e estatísticas, para traçar um panorama da situação ambiental atual. Aí já viu... número em alemão é o maior dos pesadelos! E quando se escuta uma palavra como Gewasserverunreinigungen ou Luftschadestoffe??
Na segunda aula, entendi pouco, novamente. O professor tem um parafuso a menos, fala muito depressa e desvia com frequencia do assunto da matéria - não sei como, mas deu pra perceber isso. Acho que essa disciplina eu vou passar.
Já a última me permitiu voltar pra casa feliz. O professor de Internacional Publico é muito bom, fala com calma e sua aula é muito disputada. A sala de aula (normal, sem ser do tipo salão) estava abarrotada de gente, inclusive do mestrado. É um disciplina ministrada no sexto período, o penúltimo aqui na Europa, de modo que os alunos já detem um conhecimento de direito razoável. Vou cursar essa com certeza!
Por enquanto, não estou muito preocupado com o conteudo da disciplina. As aulas são mais de alemão que de Direito. Anoto palavras que não conheço, expressões que o professor usa etc. E em casa verifico tudo no dicionário. Conversando com uma alemã que esteve 1 ano na Itália, ela confessou que demorou 8 meses até entender tudo que os professores diziam. Tenho certeza que em bem menos tempo estarei entendo com clareza o que for dito nas aulas.
Por isso, haja trabalho!
Mas com descontração também. Amanhã vou ao Parque municipal (Stadtpark) com uma turma da Europa Haus. Pela tarde tenho apenas uma aula e depois vou a Altona, bairro tradicional de Hamburg.
E assim sigo essa nova vida por aqui.
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